Mais de 85% dos 800 gestores ouvidos em estuda da Avanade acreditam que implementar automação inteligente será imperativo para ser líder na sua indústria.

Empresas devem adotar a automação inteligente nos próximos três anos caso queiram se diferenciar pela inovação. Essa é uma das conclusões de um estudo global realizado pela Avanade com 400 executivos C-Level e 400 tomadores de decisão em TI. A maioria deles (86%) acredita que as empresas nas quais trabalham devem implantar a automação inteligente nos próximos cinco anos para tornarem-se líderes em seus setores.

“Na realidade, muitas empresas já estão experimentando um forte aumento na produtividade a partir da automação inteligente, que oferece uma nova oportunidade para superar a concorrência”, afirma Rodrigo Caserta, Country Manager da Avanade Brasil.

Os entrevistados definem automação inteligente como uma forma de Inteligência Artificial onde as máquinas simulam a aprendizagem, a tomada de decisões e as ações dos seres humanos por meio da inteligência habilitada pelos serviços avançados de análise e cognitivos. Exemplos incluem chat bots, reconhecimento de objeto/voz e processamento de linguagem natural.

Entre os entrevistados, 31% já estão usando automação inteligente e a previsão é que, até 2020, o dobro das empresas adote esta tecnologia. Os principais benefícios serão aumento de produtividade (50%) e um melhor time-to-market (45%). Mas 79% reconhecem que a resistência interna à tecnologia ainda é um inibidor para a sua implementação.

Quase metade dos líderes empresariais globais (43%) acredita que a automação inteligente possibilitará que mais trabalhadores estejam disponíveis para concentrar em tarefas complexas e, sobretudo, na inovação e na redução de custos.

A pesquisa também alerta que é preciso adotar novas habilidades para permanecer relevante no setor de automação. Quase dois terços (60%) dos líderes empresariais pesquisados acreditam que a compreensão de tecnologias novas e emergentes, como a Inteligência Artificial, e a capacidade de gerenciar uma força de trabalho especializada, serão mais importantes para a competitividade nos próximos cinco anos do que as especializações tradicionais, como vendas e marketing.

“Para permanecerem relevantes, os líderes precisam ampliar sua visão de automação, e devem educar os funcionários sobre o enorme potencial de se gerar novas capacidades nos âmbitos prossissional e pessoal. Os líderes mundiais já ultrapassaram o fator medo na relação entre humanos e máquinas. Agora, os funcionários precisam ser estimulados.”, afirma Caserta.

Fonte: CIO