Inovação requer planejamento, ruptura de padrões mentais, olhar inquieto e nada tradicional, para construir objetivos consistentes e ousados.

O cenário brasileiro da inovação se deve, em grande parte, às conexões entre centros de pesquisa, universidades e setor privado, em que a indústria começou a investir em soluções de inovação através de empresas startups (emergentes), principalmente após 2015, de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Ainda há muito para crescer nesse aspecto, visto que a inovação é potencializada no trabalho conjunto dessas entidades, segundo o Estúdio NSC.

O meio científico evolui ao interagir com o mercado e aprende a aplicar melhor o seu capital: o conhecimento. Na mesma medida, as empresas potencializam a capacidade de criar soluções inovadoras ao acessar a ciência e suas metodologias em gestão da inovação. A cooperação entre empresas, governo e universidades é incentivada pela Lei Brasileira de Inovação, criada em 2004. 

As ideias inovadoras surgiram com o intuito dos empreendimentos reduzir custos na produção e encontrar maneiras diferentes para aumentar a produtividade, seja a inovação em produtos, serviços e abordagens ao cliente ou métodos de gestão empresarial. Desde então, inovação se tornou uma tendência de mercado, criaram-se diversos empreendimentos a partir de aplicativos e outras soluções para resolver problemas na gestão de empresas tradicionais e na indústria. Aliás, a empresa que deseja inovar tem de pensar fora do que é considerado tradicional e tem sido praticado ao longo dos anos por sua empresa. Inovação implica, invariavelmente, em mudança da zona de conforto.

A inovação é muito pensada no mercado a partir de novas tecnologias, produtos e segmentos, mas o fato é que nem toda empresa precisa uma gestão voltada à inovação. Nesse processo de renovação da gestão empresarial também exige um novo planejamento de objetivos e metas para entender se necessita o enfoque da inovação ou não e onde e como isso deve ser aplicado. Afinal, planejamento é a “alma do negócio”. Conforme o texto de Tamiris Dinkowski, Consultora em Governança da Inovação, algumas perguntas se tornam essenciais para organizar esse raciocínio: Por que inovar? Quanto inovar? Onde inovar? Como inovar? Com quem inovar?

As perguntas estratégicas orientam a definição segura de onde se quer chegar inovando a gestão empresarial, a qual deve conhecer a real necessidade de inovação através de pesquisa e questionamentos por meio do planejamento estratégico. Com isso, identifica-se as razões mobilizadoras dessa mudança que, para Tamiris, podem reforçar o atual negócio ou gerar novos negócios, objetivos distintos que iniciam um processo de alinhamento estratégico decisivo para tornar os investimentos coerentes à inovação pretendida. Além disso, torna-se indispensável a pesquisa sobre margens de risco e resolução de conflitos ao longo do período de implantação da gestão inovadora.

Responder a tais questões significa encontrar o foco do processo criativo da inovação, o qual requer encarar desafios, talvez investir em tecnologias emergentes e desenvolver novos produtos e serviços ou complementares aos que existem, bem como novas metodologias de trabalho. Definir um novo modelo para a sua gestão empresarial, portanto, provoca a criatividade dos gestores de uma empresa e toda sua equipe, para realizar continuamente o planejamento até o fim, que obviamente deve ser revisado e modificado conforme imprevistos e incertezas. 

A criatividade é um conceito pouco associado ao sucesso e bastante ao dom ou habilidade de fazer algo. Porém, todas as pessoas a possui e a aplica no cotidiano, seja para escolher uma roupa para vestir, seja para optar por um ingrediente ao cozinhar. Por isso, para chegar a soluções ditas inovadoras o caminho é trabalhar a criatividade inerente ao ser humano que, por vezes, encontra-se adormecida ou em focos improdutivos.

Ou seja, a criatividade deve ser exercitada e planejada a partir de objetivos a serem atingidos, realizando brainstorms e explorando o subconsciente de ideias “escondidas” na bagagem cultural e mental de cada pessoa. Pesquisas da neurociência mostram que ao expressar a criatividade a química do cérebro humano é alterada e pode aumentar a saúde física e mental, assim como provocar uma cadeia de novas e produtivas ideias.

Desde crianças, somos ensinados a seguir regras e padrões com disciplina, o que até a vida adulta acaba limitando a capacidade imaginativa e criadora que temos na infância. Por essa razão, ter insights e pensar “fora da caixa” não é tarefa fácil, mas representa a essência da inovação e, geralmente, não ocorre como uma simples inspiração contemplativa. Para inovar e impulsionar a criatividade é preciso pesquisar e escrever todas as ideias possíveis, para filtrar e escolher a melhor, com propósito e planejamento. Confira 6 passos para pensar soluções criativas e inovadoras :

Consuma diferentes conhecimentos

Acesse diversos conteúdos ligados ao tema que você pretende criar e inovar, em diferentes formatos e temáticas, como livros, jornais, filmes, peças de teatro, música, etc. O seu cérebro responderá às diferentes informações com inspiração e percepção de oportunidades, fazendo conexões entre distintas realidades, que antes não seria possível pela falta de informação-chave.

Faça brainstorms 

A tempestade mental ou brainstorms é uma técnica que contribui para ativar o cérebro a encontrar ideias e soluções inovadoras, sem esperar sentado. E isso até pode ser feito !sentado” confortavelmente, mas com um objetivo claro: ter boas ideias, explorar possibilidades e anotar tudo.

Mude sua rotina

A rotina  limita a criatividade, se não acaba com ela quando estamos sempre em um mesmo ambiente, fazendo as mesmas tarefa e com as mesmas pessoas. O cérebro trabalha com mais qualidade quando mudamos esse tipo de rotina, inovamos nas pequenas coisas do cotidiano, como mudar a rota para o trabalho, a forma com que toma o café da manhã ou a cadeira que senta para trabalhar habitualmente. Assim, você tira sua mente da zona de conforto e mecânico, criando espaço para novas sinapses neurais e, consequentemente, nova ideias. 

Abra o problema

Caso exista uma problema a resolver, escreva tudo no papel, com o problema em destaque e os objetivos. Construindo um mapa mental esquematizado e abrindo o problema é possível pensar diversos pontos de vista sobre o mesmo e soluções possíveis.

Seja positivo 

Pensar negativamente gera um ciclo vicioso no cérebro humano, que não se abre a novas possibilidades, tal como ideias inovadoras. Calcular riscos e prevenir falhas é diferente de ser pessimista. Afinal, inovar exige uma dose de espírito aventureiro e crença total naquilo que deseja realizar. Com planejamento e positividade, a ideia inovadora tem grandes chances de se tornar bem sucedida. Desfrute cada desafio e tenha ânimo, porque só encontra bons resultados quem não desiste.

Anote e teste as novas ideias

A memória humana é seletiva, por isso exige um controle sobre as ideias que vão e vem, principalmente, para mentes inquietas que buscam encontrar soluções inovadoras. Anote, registre todas as ideias, analise qual a melhor e lembre dessa ideia antes dormir e no dia seguinte, pois o tempo é crucial para promover pontos de vista aprimorados sobre a mesma ideia. Para ampliar tal percepção também é interessante conversar sobre as ideias anotadas, ler em voz alta as anotações e testar toda nova ideia, se for possível. Esse processo ajuda a melhorar a ideia inicial, torná-la autêntica e inovadora.

Para auxiliar nesse processo de inovação, o sistema Sfhera ERP é uma tecnologia inteligente para ganhar tempo e qualidade de vida na gestão empresarial, pois integra e otimiza processos e demandas organizacionais de empresas do varejo. Acesse nossos canais como  site, Youtube e Facebook  e confira os planos Sfhera ERP de gestão e inovação empresarial no varejo.

Luana Borges, Analista de Marketing da Sfhera Software.

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