Técnicas e tendências para controle de estoque de produtos

Controle de estoque está entre uma das principais preocupações de gerentes de lojas e negócios varejistas. Isso porque, é por meio do correto gerenciamento da compra de produtos, atendendo às demandas do mercado, que de fato o lucro da empresa se estabelece. Mas quais são as técnicas e tendências que podem otimizar esse controle dos produtos?

Inicialmente, é importante considerar que cada empresa tem uma estratégia diferente quando se trata de estoque. Algumas, por exemplo, preferem garantir um estoque maior para garantir melhores preços na hora de comprar com atacadistas. Outras, preferem manter o estoque mais baixo, por entender que seu público tem uma rotatividade e uma demanda mais diversa de marcas e produtos.

O importante, em ambos os casos, é estudar o perfil do cliente e entender qual estratégia atende de forma mais específica o seu negócio. Aqui neste texto, vamos nos aprofundar sobre os tipos de estoque, as diferenças entre eles, para depois entender alguns métodos de gerenciamento que possuem técnicas e tendências diferentes. Vamos lá?

Primeiros passos: entenda qual é o seu tipo de estoque

Antes de aprender técnicas e tendências do controle dos seus produtos, é importante identificar a natureza do seu estoque. Assim, você precisa avaliar desde os materiais que utiliza para a fabricação dos produtos ou mesmo administrar cada um deles, faz parte do seu estoque.  De forma geral, podemos identificar o que seriam quatro tipos de estoque. Que são:

  • Matérias-primas e materiais de produção: geralmente estes materiais são utilizados para a fabricação ou a confecção de um produto.
  • Semi acabados: pode ser que a sua empresa trabalhe com a compra de determinado produto mas que a sua loja trabalhe em uma finalização, assim você precisa ter o controle desses produtos e também dos materiais de produção que precisa para fazer o produto final.
  • Produtos finalizados: maioria nos estabelecimentos varejistas, os produtos finalizados são aqueles que estão prontos para a venda.
  • Consumíveis: de alimentos, papelaria a combustíveis, são materiais que tem uma saída muito grande, e precisam também ter um controle no que se refere a validade e outros selos. 

Entender o tipo de estoque que você tem em sua empresa é importante para que você consiga identificar e diferenciar por quanto tempo e em quais condições precisa mantê-los. 

Conheça os principais métodos para o controle de estoque

É verdade que existem muitos métodos para controlar o estoque. No entanto, o principal desafio é escolher aquele que consegue criar um sistema eficiente para suas operações, evitando desperdícios, otimizando o tempo e o espaço do seu negócio. Assim, é importante que esse sistema seja capaz de fornecer informações de forma fácil, além de indicar quando é necessária uma reposição.

Também  não há regras fixas em relação a utilização de apenas um método ou sistema para controle de estoque. Assim, você pode realizar uma combinação dependendo do tipo de material ou de produto que você tem em sua empresa. 

Método de estoque mínimo:

aqui, a ideia é que você estabeleça um número ou uma forma de indicativo que represente a hora em que você precisa renovar seu estoque. Para chegar a esse estoque mínimo, é interessante que você avalie uma forma de não ficar inoperante,  ou seja, sem mercadoria nenhuma. 

Utilizando o Sfhera Software, por exemplo, você consegue um controle automatizado do seu estoque, e pode definir este número e extrair informações de como você está em relação a essa métrica que estabeleceu. Quer entender melhor? Confira aqui.

Entrega sob demanda:

para algumas estratégias, esse tipo de método pode ser um tanto arriscado. Mas basicamente, ele consiste na redução de custos, focando na encomenda dos itens assim que eles acabam. Também conhecido como “just in time”, ele é uma forma em que os fornecedores entregam assim que há necessidade de reposição. O benefício? Não há desperdício ou produtos “parados”.


Revisão dos produtos do estoque:

existe ainda uma metodologia em que é possível a revisão de estoque para que você vá repondo os produtos. Diferente do estoque mínimo, a revisão tem mais relação com uma avaliação estratégica de saída de produtos. Por exemplo, se você vende produtos de iluminação, e sabe que no fim do ano, por conta das festas você triplica a venda de determinado produto, você não precisa esperar que o mesmo chegue ao estoque mínimo para entender que existe uma demanda e é necessário a reposição. Assim, você consegue estabelecer uma periodicidade para a revisão e se assegura de atender a demanda do mercado.

Ponto de Pedido atingido: 

muito comum em lojas ou empresas que a venda é realizada por catálogos ou à distância, o ponto de estoque atingido significa aquele nível em que você já faturou uma série de pedidos que estão alinhadas ao seu estoque. É interessante observar que no caso do ponto de pedido não atingido, você está com uma sobra de estoque, e precisa alinhar estratégias para que este estoque parado não resulte em prejuízo.

Pedido econômico:

também conhecido como quantidade de pedido econômico, essa metodologia nada mais é que uma fórmula padrão usada para chegar a um equilíbrio entre manter estoque em excesso ou muito pequeno. Em muitos casos, ela é feita a partir de softwares de controle de estoque, que possuem uma programação para chegar a esse número. 

Controle de lotes:

como o próprio nome diz, o controle de lotes é, na verdade, uma forma em que você consegue gerenciar a saída ou até mesmo a produção das suas mercadorias em lotes. Isso facilita para que você ganhe volume na produção e nas vendas, assim, isso otimiza a sua contabilidade para que não tenha que fazer a contabilidade  unidade de produtos. Esse tipo de controle é muito usado para produtos com um alto volume.

Na prática, ocorre que se o volume das suas vendas são previsíveis, você pode pedir uma quantidade fixa de estoque toda vez que fizer um pedido, ou pedir em um intervalo fixo, que, é claro, pode variar em determinada periodicidade.